O mergulho está crescendo em popularidade no Brasil. Mas não é só por cá.
Nos EUA cada vez mais pessoas de idade superior a 40 anos estão abraçando a prática mas é preciso tomar cuidado com a saúde. De acordo com a Divers Alert Network, problemas de coração são a causa mais comum de mortes relacionadas com o mergulho, nessa faixa etária.
Um novo estudo publicado na revista Acta Physiologica., procura esclarecer melhor esse impactos no coração do praticantes da modalidade.
Os participantes (18 homens e 2 mulheres de cerca de 42 anos de idade) já tinham realizado pelo menos 100 mergulhos cada um. Nenhum fumava ou tinha hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar. Na ultra-sonografia subaquática dos corações dos mergulhadores, os pesquisadores encontraram alterações significativas na função cardíaca durante e depois de um mergulho.
Os testes cardíacos com ultra-sons foram realizados em terra antes e depois do mergulho, e debaixo d'água em duas profundidades. Os mergulhadores usavam fatos com acesso para uma sonda de ultra-som e mantendo uma posição de joelhos por 10 minutos a uma profundidade de cerca de 33 pés, em seguida, cinco minutos a cerca de 16,4 pés.
Entre as alterações cardíacas observadas durante e após o mergulho, destacam-se o aumento do volume do ventrículo esquerdo, enquanto o fluxo de sangue para os ventrículos diminuída. Ou seja, o sangue flui mais das extremidades para o peito causando maior pressão no coração.
O teste pode ser usado para identificar doença cardíaca ou anormalidades cardíacas em mergulhadores iniciantes que podem ser fatais durante um mergulho. Alem disso obesidade, mau preparo físico e problemas cardíacos crônicos são fatores de alto risco.
Mais detalhes no The Wall Street Journal.
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